domingo, 4 de dezembro de 2011

DISTRITO DO TIMBÓ REALIZA FESTA DE PADRE CÍCERO

O Distrito do Timbó realiza nos dias 02,03 e 04 de dezembro, festa de padre cícero. A comunidade tem mais ou menos 800 habitantes e tem como liderança o José Carlos da Silva, conhecido como "ZÉ CARLOS" do Timbó. O mesmo tem forte influencia no local por seu trabalho que realiza junto aos moradores. -PROGRAMAÇÃO DA FESTA DO PADRE CICERO.---------------- sexta-Feira, 02/12/2011 - Levantamento do Mastro ás 19:00hs. sábado, 03/12/2011 - Procissão da Bandeira do Padre Cicero ás 19/00hs. Domingo, 04/12/2011 - Missa com o Padre Francisco ás 16:30, Procissão com a charola do Padre Cicero após a benção final da Missa. Observação: os dois últimos eventos, terá inicio e fim na Igreja local. ------------------22:00hs: Show musical com Bandas da Terra ( Surpresa ).---------------- Equipe Organizadora: Zé Carlos e o grupo de Jovens da Igreja Cícero Romão Batista nasceu no Crato em 24 de março de 1844 e faleceu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de 1934. É conhecido como Padre Cícero, ou, mais coloquialmente, Padim Ciço. Iniciou a carreira eclesiástica em 1865, no Seminário da Prainha, em Fortaleza; ordenou-se padre em 1870. Em 1872, foi nomeada vigário de Juazeiro do Norte, então um pequeno povoado na região do semi-árido cearense; angariou fundos para a construção de uma igreja e passou a desenvolver intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares. Em 1889, durante uma comunhão, a hóstia consagrada por ele sangrou na boca de uma beata chamada Maria de Araújo. O povo considerou o fato um milagre; as toalhas utilizadas para limpar o sangue tornaram-se objetos de adoração; a notícia espalhou-se, e Juazeiro começou a ser visitada por peregrinos, interessadas nos poderes do Padre. Cícero foi acusado por membros do Vaticano de mistificação (manipulação da crença popular) e heresia (desrepeito às normas canônicas); em 1894, foi punido com a suspensão da ordem. Por todo o restante da vida, Cícero tentou, em vão, revogar a pena. Em 1898, foi a Roma e encontrou-se com o Papa Leão XIII, que lhe concedeu indulto parcial, mas manteve a proibição de celebrar missas; apesar da proibição, Cícero jamais deixou de celebrar missas em sua igreja em Juazeiro. Cícero valeu-se do enorme prestígio entre os fiéis para ingressar na carreira política. Em 1911, com a emancipação de Juazeiro, elegeu-se Prefeito e ocupou o cargo por quinze anos; Cícero engajou-se tanto nas disputas políticas entre os oligarcas cearenses que acabou por ver-se na situação de enfrentar tropas federais, enviadas para uma intervenção. Cícero usou sua popularidade para convencer os fiéis a pegar em armas, e obrigou o governo federal a recuar da intervenção. Posteriormente, foi nomeado vice-governador do Ceará e eleito Deputado Federal, mas, como não queria deixar Juazeiro, jamais exerceu nenhum desses cargos. Até sua morte, aos 90 anos, foi uma das mais expressivas figuras políticas do Estado. Após sua morte, sua fama e seus feitos foram divulgados entre as camadas populares, não raramente com certo exagero dos poetas populares. Embora ainda banido pela Igreja, tornou-se, de fato, um santo entre os sertanejos. No final do século 20, o Papa Bento XVI, quando ainda era Cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, propôs um estudo sobre o Padre Cícero com a finalidade de, possivelmente, reabilitá-lo perante a Igreja Católica e, eventualmente, beatificá-lo. No dia 22 de março de 2001, Padre Cícero foi eleito o Cearense do Século, em pesquisa organizada pela Rede Globo e TV Verdes Mares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário